quarta-feira, setembro 12, 2007

O Prêsidentxi

O Pior Que os Putos, mais uma vez na vanguarda do jornalismo em Portugal, conseguiu uma entrevista exclusiva com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
Pior Que os Putos – Sr. Madaíl, o que tem a dizer das más exibições e piores resultados da selecção portuguesa?
Madaíl – Más? Más exibições? Não, o senhor deve ter visto outros jogos. E maus resultado? Não. Aquilo são pontos preciosíssimos, aliás, se for somando um mais um, ao fim de dez ou doze jogos temos, ora bem… Dois e dois, quatro, mais aqueles três jogos em casa, bom, temos uma carrada de pontos.
PQP – Mas não acha normal a contestação pública devido a Portugal estar num grupo acessível? M – Acessível? Grupo acessível? Claramente não percebe nada de futebol! O nosso grupo é difícil, aliás, dificílimo.
PQP – Com equipas como a Arménia e Azerbeijão, considera realmente o grupo difícil?
M – Considero, e até lhe digo porquê: Artavazd Karamian.
PQP – Quem?
M - Artavazd Karamian, arménio, nascido a 14 de Novembro de 1979, em Yereven. Tem 33 internacionalizações e 3 golos, joga pela esquerda. Não sabia isto pois não?
PQP – Efectivamente, não…
M – E digo-lhe mais, é bastante conhecido em jogos de computador e.. Como é que se diz “ranked amongst”em português?
PQP – “cotado entre”, espere, Senhor Madaíl, o senhor está a ler isto da Wikipedia!
M – Wikipedia? Não, não, isto é da minha mente! Eu conheço e digo-lhe já, o grupo não é fácil.
PQP – Que mensagem é que quer transmitir aos adeptos portugueses?
M – Quero que compareçam em massa no jogo de hoje à noite, em Alvalade.
PQP – Quer um forte e incondicional apoio para a equipa nacional?
M – Se quiserem pode ser, mas a ideia é mesmo encher os cofres da federação para eu poder comprar tinta para o cabelo porque, parecendo que não, ainda é cara e não em apetece arriscar e comprar tintas na loja do chinês.


"As tintas para o cabelo estão caras..."


PQP – E o que tem a dizer aos jogadores portugueses?
M – Que estejam concentrados na zaga e muito cuidado com os escanteios.
PQP – Diga?
M – É terminologia futebolística do país irmão, do Brasil. Se eu não falar assim eles não entendem, sabe como é.
PQP – E o que tem a dizer das declarações de vários entendidos do futebol que afirmam que caso o seleccionador fosse português já teria sido despedido?
M – Isso devem ser coisas do Rui Santos, do caracolinhos, eu qualquer dia apanho-o a jeito.
PQP – Isso é uma ameaça, senhor presidente?
M – Não, não, eu também queria uma permanente assim lustrosa e duradoura, é a minha inveja.
PQP – O que achou da exibição do Deco contra a Polónia?
M – Ah, isso é uma pergunta de rasteira, você não me apanha assim. O Deco não jogou.
PQP – Jogou, estava na ficha de jogo.



"O Deco jogou? Deixe-me por os óculos para ver se da próxima vez o vejo..."

M – Pois. Olha o Humberto Coelho!
PQP - Onde? Senhor Madaíl? Fugiu…
Já sei que nos vão acusar de termos forjado esta entrevista, que é completamente ficticia. Mas agora eu pergunto, não será Gilberto Madaíl uma personagem fictícia? Não serão as entrevistas dele momentos de humor, comédia e boa disposição? Reflictam bem nisto.

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