(Antes do Cavalia)
Eu: Sim é capaz de ser giro...
Esposa: Claro que vai ser giro!
Eu: Pelo menos sempre se aproveitam as gajas nuas...
Esposa: O espectáculo não tem gajas nuas...
Eu: Ah. Pois.
Esposa: ...
Eu: A sério?
Esposa: ...
(No Cavalia)
Eu: Sabes o que é que era de valor?
Esposa: O quê?
Eu: Se, em vez de cavalos, este espectáculo fosse com gajas.
Esposa: Gajas?
Eu: Sim... Tipo "Gajalia"... Sim , já o estou a ver.
Esposa: ...
Mas valeu claramente a pena. Porque o Simão Sabrosa estacionou ao meu lado, com o seu Bentley Continental GT. Grande capitão, gostava de lhe ter dito, de uma forma completamente não homossexual, que nunca um capitão me deu tantas alegrias.
A parte que eu mais gostei da visita aos estábulos foi a parte em que a speaker disse "não toquem nos cavalos" e era tudo a tocar ligeiramente nos cavalos, assim naquela do "ah deixa lá a ver se ninguém me vê". Obviamente que eles não se importam que toquem nos cavalos. É típica psicologia portuguesa. Diz se uma coisa proíbida e os portugueses fazem, mas com cuidado. Passa-se o mesmo com as fotos. Devia, aliás, ser objecto de estudo aprofundado: se a senhora diz "NÃO TOQUEM NOS CAVALOS", as pessoas tocam ligeiramente. Se ela dissesse: "PODEM TOCAR LEVEMENTE NOS ANIMAIS" as pessoas destavam a montá-los e tudo. Era certinho.
Depois há sempre artistas que gostam de abrilhantar estes espectáculos: neste caso era uma senhora que se vangloriava ao telefone que não tinha ficado impressionada porque isto só impressiona quem não anda a cavalo. Óbvio. Acredito que ela com os seus cem quilos conseguisse fazer um mortal de um cavalo em andamento para outro. Não me queixo porque, lá está, eu fui lá para ver animais e foi isso que eu vi. Não esperava é que se sentassem ao meu lado.
Mas valeu claramente a pena. Porque o Simão Sabrosa estacionou ao meu lado, com o seu Bentley Continental GT. Grande capitão, gostava de lhe ter dito, de uma forma completamente não homossexual, que nunca um capitão me deu tantas alegrias.
A parte que eu mais gostei da visita aos estábulos foi a parte em que a speaker disse "não toquem nos cavalos" e era tudo a tocar ligeiramente nos cavalos, assim naquela do "ah deixa lá a ver se ninguém me vê". Obviamente que eles não se importam que toquem nos cavalos. É típica psicologia portuguesa. Diz se uma coisa proíbida e os portugueses fazem, mas com cuidado. Passa-se o mesmo com as fotos. Devia, aliás, ser objecto de estudo aprofundado: se a senhora diz "NÃO TOQUEM NOS CAVALOS", as pessoas tocam ligeiramente. Se ela dissesse: "PODEM TOCAR LEVEMENTE NOS ANIMAIS" as pessoas destavam a montá-los e tudo. Era certinho.
Depois há sempre artistas que gostam de abrilhantar estes espectáculos: neste caso era uma senhora que se vangloriava ao telefone que não tinha ficado impressionada porque isto só impressiona quem não anda a cavalo. Óbvio. Acredito que ela com os seus cem quilos conseguisse fazer um mortal de um cavalo em andamento para outro. Não me queixo porque, lá está, eu fui lá para ver animais e foi isso que eu vi. Não esperava é que se sentassem ao meu lado.
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