quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Notícias do Mundo Em Particular e De Portugal No Geral

O mundo das celebridades é um mundo especial, bonito, onde as flores crescem todo o ano e as amendoeiras, egoisticamente cândidas e serenas, florescem indiferentes aos olhares de quem passa, um lugar onde o Sol parece brilhar com mais intensidade, espalhando vida por todo o lado, e onde as mulheres têm orgasmos quando se acariciam as suas próteses das pernas…
É verdade amiguinhos! Heahter Mills, chupist… Ex-mulher de Paul McCartney que lhe quer sugar muito dinheirinho, teve um amante durante o tempo que estava com o pobre Beatle. Então não é que o jovem, o amante, diz que Heather, além de querer acção nos lençóis quatro vezes por dia, ainda tinha orgasmos quando este lhe acariciava a prótese que tem na perna? Estas celebridades…
Mas cá em Portugal também há coisas fantásticas. Reparem na seguinte notícia do Público: “Apito Dourado: defesa de Valentim Loureiro alerta para "excesso de celeridade”. Cá está. Celeridade num processo em Portugal? Alto lá, pára tudo, chamem a Guarda que isto é caso para desconfiar. Então em Portugal, o local onde o processo Casa Pia se desenrola há, deixa lá ver, 2008 menos quatro, mais uns meses, prai sessenta e cinco anos, há um caso que se desenrola com celeridade? Eu também ficava na dúvida. Obviamente que nenhum advogado, e certamente que o Sr. Jurista, com ou sem braço ao peito, estando ou não desprovido de usar a sua letal mão esquerda da lei, pode confirmá-lo, está preparado para lidar com algo denominado “celeridade”. E o Sr. Jurista pode também corroborar este facto: isto de celeridade e julgamentos não combina. É como o Camacho e dois pontas-de-lança, ou o Farnerud e o futebol em geral.
Então não é que há por aí uma segunda edição da revista FHM com a Luciana Abreu (vulgo Floribella, vulgo Flor, vulgo irritante do caraças)? Numa edição especial para coleccionadores e tudo. Oponho-me a esta ideia. Geralmente as pessoas, quando compram uma edição especial, querem mais conteúdo. Neste caso, julgo que quem compra a dita revista quer é menos conteúdo: menos roupa, menos cabelo a tapar partes interessantes e de valor superior a muito bom LCD de quase dois metros que para aí anda. Também é verdade que, com uns brinquedos daqueles, ela arranja facilmente os LCD que quiser.
Mas, ainda relativamente à primeira edição onde a Luciana Abreu aparece longe de estar nua em fotos ousadas (pelo menos para critérios de alguém com oitenta anos de idade), a sessão fotográfica causou alguma celeuma entre habituais consumidores de revistas masculinas. Havia muito tecido e pouca pele. Para ver roupa vai-se à Zara ou coisa que o valha. Igualmente, há quem se queixe de que a retaguarda da actriz foi vergonhosamente esquecida na sessão fotográfica. Pelas criancinhas Flor, faz isso pelas criacinhas.

5 comentários:

Anónimo disse...

o senhor devia querer dizer "celebridade" e não "celeridade". Ou isso, ou enganou-se no país...

Isabel

Sr. Bastonário disse...

Provavelmente enganei-me no país.

Anónimo disse...

Não me expliquei bem... eu queria dizer o senhor advogado de defesa de Valentim Loureiro que pronunciou a frase.

Isabel

Sr. Bastonário disse...

Eu bem me parecia que aquilo do "senhor" não era para mim. Mas pronto.
O Valentim Loureiro não precisa de defesa. Quando ele é réu quem acaba por sair culpado é o tribunal. Ele é assim tão poderoso.

Anónimo disse...

Se ele for na moda de pedir indemnização por ter sido detido... é o tribunal que sai culpado sim. E com o tribunal, nós todos.

Isabel