Seria tremendamente insensato da minha parte, e daí talvez por isso seja quase inevitável, escarnecer a Ironia, essa meretriz das figuras de estilo que teima em comandar a minha vida.
Repare-se no exemplo mais recente: estava eu a folhear o jornal, pela manhã, quando vejo que o José Diogo Quintela foi apanhado com 1,6 g/l de alcóol no sangue. A minha reacção foi a mais natural de todas: apontar e rir. Quando fui questionado pelos presentes o que me levava a cometer tamanha crueldade, eu esclareço a audiência: não era o facto de ter sido detido ou ter sido apanhado com álcool no sangue num nível assim a atirar para a ilegalidade que me fez rir. Foi o facto de ele conduzir um Renault Megane que provocou aquele momento de boa disposição.
Ora bem, alguns dias depois, vou levantar o carro de substituição (finalmente), na esperança de ter um belo veiculo motorizado, e sou confrontado com um hediondo Renault Megane dos idos de 2004, quando havia Europeus em Portugal e as pessoas ainda gostavam do Scolari. Tempos remotos, ao que parece.
A Ironia, não contente com o facto de me ter entregue para a mão um asqueroso Megane, ainda tinha de carpichar: o carro é um autêntico chaço. A primeira soa a marcha-atrás, soa a carrinho telecomandado. Gozava eu com o carro da minha esposa e com o carro da minha irmã. Carros de luxo, digo-vos eu, carros de luxo.
Continuando no reino dos automóveis, gostei bastante das declarações de um responsável da GNR: Houve mais mortos este ano, mas SÓ porque no ano passado houve menos mortos do que eles estavam à espera. Caso as coisas tivessem corrido como eles queriam, o ano passado tinha havido mais uns quantos mortos, assim, este ano, os números seriam mais lisonjeiros. É uma filosofia bonita. Depois compararam o número de mortos por mil veículos, desde os anos trinta até hoje, algo que faz todo o sentido.
Verdade seja dita, e como tão bem ilustrou o Sr. Jurista, provavelmente a culpa dos números de mortalidade não é culpa do estado ou das forças policiais, mas não deixam de ser declarações curiosas.
Continuando com o Sr. Jurista, os meus pêsames relativamente ao resultado do Bessa e consequente saída do Carlos Freitas. Tenho pena do Sr. Carlos Freitas, que agora vai ter que voltar à sua vida antiga: Manager de Cantor Pimba. Bom, não sei se era isso que ele fazia, mas pela roupa que costuma envergar era o que dava a entender.
Claro que o Benfica não podia deixar-se ficar atrás do Sporting, nem que seja no ridículo. O Katsouranis fez o dedo da asneira ao Luisão enquanto este reclamava por uma bola perdida do grego, sendo depois substituídos, para depois do Mantorras ter marcado um golo com a muleta. O normal na vida de um adepto benfiquista.
Repare-se no exemplo mais recente: estava eu a folhear o jornal, pela manhã, quando vejo que o José Diogo Quintela foi apanhado com 1,6 g/l de alcóol no sangue. A minha reacção foi a mais natural de todas: apontar e rir. Quando fui questionado pelos presentes o que me levava a cometer tamanha crueldade, eu esclareço a audiência: não era o facto de ter sido detido ou ter sido apanhado com álcool no sangue num nível assim a atirar para a ilegalidade que me fez rir. Foi o facto de ele conduzir um Renault Megane que provocou aquele momento de boa disposição.
Ora bem, alguns dias depois, vou levantar o carro de substituição (finalmente), na esperança de ter um belo veiculo motorizado, e sou confrontado com um hediondo Renault Megane dos idos de 2004, quando havia Europeus em Portugal e as pessoas ainda gostavam do Scolari. Tempos remotos, ao que parece.
A Ironia, não contente com o facto de me ter entregue para a mão um asqueroso Megane, ainda tinha de carpichar: o carro é um autêntico chaço. A primeira soa a marcha-atrás, soa a carrinho telecomandado. Gozava eu com o carro da minha esposa e com o carro da minha irmã. Carros de luxo, digo-vos eu, carros de luxo.
Continuando no reino dos automóveis, gostei bastante das declarações de um responsável da GNR: Houve mais mortos este ano, mas SÓ porque no ano passado houve menos mortos do que eles estavam à espera. Caso as coisas tivessem corrido como eles queriam, o ano passado tinha havido mais uns quantos mortos, assim, este ano, os números seriam mais lisonjeiros. É uma filosofia bonita. Depois compararam o número de mortos por mil veículos, desde os anos trinta até hoje, algo que faz todo o sentido.
Verdade seja dita, e como tão bem ilustrou o Sr. Jurista, provavelmente a culpa dos números de mortalidade não é culpa do estado ou das forças policiais, mas não deixam de ser declarações curiosas.
Continuando com o Sr. Jurista, os meus pêsames relativamente ao resultado do Bessa e consequente saída do Carlos Freitas. Tenho pena do Sr. Carlos Freitas, que agora vai ter que voltar à sua vida antiga: Manager de Cantor Pimba. Bom, não sei se era isso que ele fazia, mas pela roupa que costuma envergar era o que dava a entender.
Claro que o Benfica não podia deixar-se ficar atrás do Sporting, nem que seja no ridículo. O Katsouranis fez o dedo da asneira ao Luisão enquanto este reclamava por uma bola perdida do grego, sendo depois substituídos, para depois do Mantorras ter marcado um golo com a muleta. O normal na vida de um adepto benfiquista.
7 comentários:
O Sporting anda aflito com a queda de Carlos Freitas. Uns querem que outros dirigentes, e até o treinador, peçam também a demissão. São os homens do sangue a todo o custo. Outros não sabem o que fazer à vida sem os lóbis do Leste e de outras paragens do planeta, temem o pior e viram-se para o que ainda resta do “roquettismo” dentro do Sporting. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O “roquettismo” ainda não morreu, mas já faltou mais. Em poucos meses já foi criticado por Soares Franco e tombaram mais dois nomes do universo dirigente: Rui Meireles e, agora, Freitas… Não deverá acontecer grande coisa nos próximos tempos. A saída de Freitas, nesta altura do campeonato, não tem influência nenhuma. Para o futebol do Sporting, Freitas era uma irrelevância de bastidores que só fazia estragos quando abria o mercado. Com a sua retirada, depois das asneiras do último Verão, até ficará aberto espaço a outros jogadores do plantel que até agora andavam escondidos. Portanto, a vida continua.
Por baixo, mas continua.
Há que admitir que sem Freitas o futebol do Sporting pode ganhar em qualidade mas perde claramente em divertimento.
Para um benfiquista no fundo é isso que interessa.
O senhor Carlos Freitas saíu dos Sapateiros Clube de SEI lá (dicção de tia )de onde porque não tomava banho (ponto),continuando,de água fria como o tio Presidente Suores Franco.
Ainda contractam o Sr.Juristazeco...
Isso sim é que era bem feito, o Sr. Jurista no SCP. Depois levava o Moutinho e o Veloso para as noitadas de PS3. Podia ser que eles "acidentalmente" partissem as duas pernas ao descerem os degraus de minha casa.
Pode acontecer.
Ouvi falar no meu nome para um cargo no melhor clube de Portugal?
P.S: Inebriante a nova alcunha do presidente do SCP, "Suores Franco".
P.S 2: Parece-me a mim, assim de repente, que "contractam" é um atentado à lingua portuguesa...eheh
No melhor pano cai a nódoa.
Bem haja o Juristazeco pela sua sagacidade.
Mas porque a nódoa quando nasce é para todos,recordo ao senhor Juristazeco que entre ler e ouvir há assim como que uma pequena diferença e o menino leu,não ouviu!
ahahahahhahahahahah
Está certo...
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