Segundo o Correio da Manhã, a socialite Maria das Dores (ou Maria Teresa, simplesmente Maria, ou ainda Assassina das Dores, como preferirem), pediu ajuda à companheira de quarto para fazer a cama, o que lhe valeu o epíteto de “viúva ricaça”. Não critico Maria das Dores. Ela deve ter chegado à cela e viu lá uma brasileira e uma ucraniana mal vestidas e deve ter pensado que a mandaram dormir com a criadagem. Claro que quando acordou mandou-as fazer a cama. É algo natural no Jet Set. Já não as ter mandado ir buscar o pequeno-almoço foi uma sorte. Obviamente que ao fim da tarde a brasileira deve ter pedido a ela para apanhar o sabonete. O natural na prisão.
O Correio da Manhã refere também que quando anda pelos corredores, Maria das Dores tem de ouvir um pouco de tudo. Desde “dondoca” (ai que insulto!) a “finória” (até me arrepio com este!), Maria das Dores é vilipendiada violentamente pelas reclusas. Devíamos ter pena e contar ao marido. Ah, espera, ele não pode ouvir. Ah pois é, ele está morto.
O Correio da Manhã refere também que quando anda pelos corredores, Maria das Dores tem de ouvir um pouco de tudo. Desde “dondoca” (ai que insulto!) a “finória” (até me arrepio com este!), Maria das Dores é vilipendiada violentamente pelas reclusas. Devíamos ter pena e contar ao marido. Ah, espera, ele não pode ouvir. Ah pois é, ele está morto.
Devo-vos confessar que a minha infância deixou de ter sentido. Sei, de fonte segura, que o Avô Cantigas comprou o livro O Meu Ponto G. O Avô Cantigas! Isto é pior do que saber, por exemplo, que o Topo Gigio foi apanhado em actos homossexuais ou que a Heidi era conhecida como "A Cabra da Montanha" pelos motivos errados. Fiquei destroçado. Imagino o que ele cantará agora:
“Sou o Avô Cantigas,
As badalhoquinhas são minhas amigas,
Sou o Avô Cantigas,
Rabos, vulvas e maminhas.”
Isto seria um hit certo, roi-te de inveja, Carlos Tê.
“Sou o Avô Cantigas,
As badalhoquinhas são minhas amigas,
Sou o Avô Cantigas,
Rabos, vulvas e maminhas.”
Isto seria um hit certo, roi-te de inveja, Carlos Tê.
Ao passar ali por Carcavelos, junto ao local onde o intocável Tony Carreira deu um mítico concerto (diz quem sobreviveu), vejo que está uma tenda de circo montada. Qual é o meu espanto quando, ao longe, o circo parece ser da Walt Disney. “Mau,” pensei eu, “um circo da Walt Disney? A minha filha vai me implorar para ir!” E acelerei para ver mais de perto. Ora bem, devo dizer que, mal me aproximei o suficiente para conseguir ler o que estava escrito, reparei facilmente que não era Walt Disney mas sim Walter Dias. O lettering era o mesmo. Para a minha filha, que não sabe ler, aquilo é Walt Disney e ai de quem diga o contrário. Depois de 15km de viagem, ainda era Walt Disney e mais nada. E quem é Walter Dias, essa personagem impar do mundo do circo? Ninguém sabe, mas é provável que tenha sido o criador do Rato Mickael e da Mini Rata, ícones da animação nacional. Devo-vos confessar que a minha curiosidade mórbida me impele a ver o circo, só para conhecer Walter Dias.
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