Scolari diz hoje aos pasquins do burgo que vai abdicar do futebol bonito para tentar ganhar o Euro. A minha questão é simples: como é que ele abdica de algo que nunca possuiu? Verá ele os mesmos jogos que nós? Será que ele sabe que dos últimos dez jogos empatámos para ai uns quinze? Futebol bonito, diz ele.
"O que importa é passar à segunda fase e isso, muitas vezes, não se consegue a jogar bonito.” É, é isso aí Felipão. Se isso fosse verdade já tínhamos ganho muito europeu e mundial que para aí houve.
Eu proponho ao Sr. Scolari, que joga um futebol muito bonito com os seus “três tristes trincos” (atenção, muito MUITO bonito, aquilo é praticamente divino, é quase como se o próprio Nosso Senhor Jesus, o Cristo, tivesse calçado umas chuteiras e andasse a distribuir bom futebol pelos relvados dessa Europa fora) que jogue com cinco defesas e cinco trincos. É que, parecendo que não, eles ainda podem atacar um bocado e é melhor jogar pelo seguro. Ora bem, portanto Portugal jogaria com o seguinte onze:
- Ricardo – Scolari gosta pouco de jogadores que tenham a voz mais grossa que ele, e, nesse capítulo, Ricardo dá-lhe todas as garantias.
- Paulo Ferreira – Miguel não, que ele corre muito e sobe muito e isso deixa o flanco descoberto.
- R. Carvalho, Pepe, Fernando Meira – Os três no centro, sendo que o Meira e o Carvalho dão as mãos ao Pepe no meio que é para ele não subir com a bola jogável. É pontapé para a frente e mais nada.
- Caneira – Sim, porque melhor do que ter um lateral que suba pouco é um central adaptado a lateral. No flanco oposto. Melhor que isto para não atacar como deve ser não há.
- Petit – Na última linha de distribuição da fruta. Caso alguém passe pelos outros quatro, Petit terá ordens para morder.
- Bynia – Esta sim, uma naturalização que faria todo o sentido, o discípulo de meninos de coro como Roy Keane, Patrick Vieira e Petit, Bynia ostenta orgulhosamente nos seus pitons o sangue dos adversários.
- Costinha – Sim, vamos ressuscitar o Costinha. O Scolari é brasileiro, facilmente arranjava ai uma mãe-de-santo que desse um jeitinho. Sim, porque o Miguel Veloso, o Tiago ou o Maniche não pode ser, porque eles tem um estranho hábito de tentar jogar bem e até marcar golos, onde é que já se viu?
- Custódio – É feio, joga mal, dá cacetada o quanto baste.
- Hugo Viana – Não é trinco mas é altamente inconsequente, portanto também serve.
- Nuno Assis – Idem. Tem o bónus de gostar de coisas ilegais.
Assim, sim, meus amigos, isto sim era para ganhar o Euro. Vai Felipão, eu sei que com um bocado de esforço encaixas mais dois trincos na equipa. Acreditamos em ti.
"O que importa é passar à segunda fase e isso, muitas vezes, não se consegue a jogar bonito.” É, é isso aí Felipão. Se isso fosse verdade já tínhamos ganho muito europeu e mundial que para aí houve.
Eu proponho ao Sr. Scolari, que joga um futebol muito bonito com os seus “três tristes trincos” (atenção, muito MUITO bonito, aquilo é praticamente divino, é quase como se o próprio Nosso Senhor Jesus, o Cristo, tivesse calçado umas chuteiras e andasse a distribuir bom futebol pelos relvados dessa Europa fora) que jogue com cinco defesas e cinco trincos. É que, parecendo que não, eles ainda podem atacar um bocado e é melhor jogar pelo seguro. Ora bem, portanto Portugal jogaria com o seguinte onze:
- Ricardo – Scolari gosta pouco de jogadores que tenham a voz mais grossa que ele, e, nesse capítulo, Ricardo dá-lhe todas as garantias.
- Paulo Ferreira – Miguel não, que ele corre muito e sobe muito e isso deixa o flanco descoberto.
- R. Carvalho, Pepe, Fernando Meira – Os três no centro, sendo que o Meira e o Carvalho dão as mãos ao Pepe no meio que é para ele não subir com a bola jogável. É pontapé para a frente e mais nada.
- Caneira – Sim, porque melhor do que ter um lateral que suba pouco é um central adaptado a lateral. No flanco oposto. Melhor que isto para não atacar como deve ser não há.
- Petit – Na última linha de distribuição da fruta. Caso alguém passe pelos outros quatro, Petit terá ordens para morder.
- Bynia – Esta sim, uma naturalização que faria todo o sentido, o discípulo de meninos de coro como Roy Keane, Patrick Vieira e Petit, Bynia ostenta orgulhosamente nos seus pitons o sangue dos adversários.
- Costinha – Sim, vamos ressuscitar o Costinha. O Scolari é brasileiro, facilmente arranjava ai uma mãe-de-santo que desse um jeitinho. Sim, porque o Miguel Veloso, o Tiago ou o Maniche não pode ser, porque eles tem um estranho hábito de tentar jogar bem e até marcar golos, onde é que já se viu?
- Custódio – É feio, joga mal, dá cacetada o quanto baste.
- Hugo Viana – Não é trinco mas é altamente inconsequente, portanto também serve.
- Nuno Assis – Idem. Tem o bónus de gostar de coisas ilegais.
Assim, sim, meus amigos, isto sim era para ganhar o Euro. Vai Felipão, eu sei que com um bocado de esforço encaixas mais dois trincos na equipa. Acreditamos em ti.
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