domingo, setembro 02, 2007

Tudo Ao Contrário

A pedido de várias famílias (ou mais concretamente do caditonuno) voltamos à acção aqui no Pior Que Os Putos. E é só para verem o quanto somos ligados aos nossos fãs. Basta que apenas uma voz que se erga da multidão para que nós voltemos ao serviço. Nunca ignoramos quem gosta de nós. Até porque são só dois ou três e não é difícil.
Bom, e porquê a ausência? A resposta é fácil. Crédito à habitação. Euribor. O c**** do filho da p*** daquele francês ou lá o que é o gajo que manda na Euribor ou o raio que o parta.
Então, assim numa de tendência suicida / atitude sadomasoquista decidi, imagine-se, contrair um crédito para habitação. Numa das piores alturas de que há memória para tal. Mas eu sou assim, é sempre tudo ao contrário. Ainda me lembro quando fui chamado a converter a grande penalidade que nos daria o triunfo no campeonato da escola. Bem que o Alex me dizia “marca para a esquerda com força” e eu disse “pois, pois é melhor”. E pimba, marquei para a direita e quase que ia acertando naquela gorda que não me lembro do nome mas que tinha o hábito de cortar as secretárias das salas de aula com o x-acto. Pena ter falhado. Na gorda, claro, porque na baliza não fez diferença nenhuma porque ganhámos à mesma.
E isto tudo para dizer que apesar de a altura não ser das mais propícias vai tudo correr bem. Mesmo que não acerte na gorda. O que é pena.
O máximo que consegui, nos meus anos de escola, foi acertar na cabeça de uma professora. Foi um misto de “ahah isto foi lindo” com “f***-s* agora é que eu não vou receber a Megadrive”, o que, para um jovem do início dos anos 90 era caso para drama.
Voltando ao crédito, são preocupações para cá e para lá, resmas de papéis para tudo e mais alguma coisa, enfim, é como as pessoas dizem mas mil vezes pior. Não ando propriamente numa disposição do ah e tal vamos lá dizer parvoíces, porque corro o risco de tornar um simples texto que se pretende de humor em dissertações intermináveis de carácter existencialista com laivos de teorias sócio-economicas e culturais, descambando provavelmente em considerações nietzschianas sobre a ubiquidade (ou falta dela) de Nosso Senhor, o Cristo. Cá está. Eu não faço ideia do que quer dizer a anterior frase, mas a verdade é que foi isso que me apeteceu escrever. E isto não soa bem num blog que se pretende (admito que falhemos demasiadas vezes) de humor.
Mas, só naquela de manter o espírito da coisa, voltei. Até porque o Benfica ganhou e isso aviva logo o espírito de um gajo. Até a Euribor desceu, vejam lá bem, quando o Benfica ganhou, é tal o poder do clube.
Se ganharmos na Choupana amanhã há mais.

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