Dou aqui, perante vós, inicio à mundialmente famosa e premiada rubrica de paranormal, conspiração, sumos de fruta e afins do blog Pior Que Os Putos. Parece-me natural que alguns de vocês se questionem como é que, sendo esta a primeira rubrica, já foi premiada. Dai o paranormal. É já uma premonição. Aqui não se brinca com coisas sérias.
O primeiro assunto que iremos abordar é o contacto com o além. Existem, como sabem, várias formas de contactar com o além. Desde as famosas Ouija boards, passando por receptores de EVP, há métodos para todos gostos. Toda a gente gostava de falar com pessoas famosas falecidas. Mas não, não o Manoel de Oliveira ainda não conta.
Durante os anos da adolescência, especialmente durante o 1º ciclo, havia um método de comunicar com o outro mundo que era particularmente querido do nosso grupo de amigos: pegava-se num livro e, com um atacador branco, prendia-se uma chave ao livro de modo a que o livro pudesse ser segurado apenas com dois dedos. Usavam-se duas pessoas (para evitar intrujices, as experiências eram realizadas dentro de ambientes controladíssimos), e faziam-se perguntas, rodando sozinho o livro para um lado e para o outro consoante a resposta fosse sim ou não.
Céptico como sempre, utilizei uma ferramenta infalível para a detecção de fraudes a nível paranormal, algo da maior importância na vida de uma pessoa seja qual for a área, o assunto de todos os assuntos: o futebol. Então fiz a mãe de todas as perguntas: quem seria o campeão nacional nessa época. Fui dando hipóteses, e ele só se manifestou quando sugeri o Guimarães. Vendo bem as coisas, até não era assim tão descabido. O Guimarães aterrorizava os grandes com aquela mítica dupla Paneira – Capucho. E, olhando agora para trás, vê-se que o Guimarães sempre foi um clube com grandes afinidades com o paranormal: veja se o caso do Bruxo de Fafe e do Prof. Alexandrino. Infelizmente o Guimarães não foi campeão.
Logo aí ficou provado que aquilo era uma farsa. Bem que o espírito podia acertar no nome do sitio onde estávamos, na nossa idade, em complicados cálculos matemáticos. Se não conseguia dizer quem seria o próximo campeão, para mim, não servia de nada.
Isto leva-me a outras questões prementes de índole religiosa. Haverá futebol no céu? Á primeira vista diria que não, porque não há árbitros no céu. E em que posição jogaria Jesus? E com doze apóstolos iria seguramente haver chatice no balneário, não estou a ver o João a ficar no banco só porque o Tomé está em grande forma. Depois sempre havia o risco do Judas marcar um auto golo… Seria complicado.
Julgo que há uma passagem na Bíblia que ilustra este assunto: “E Jesus, subindo vagarosamente ao monte, olhou para os seus discípulos e disse: Não jogarás com a defesa em linha, pois isso exige demasiada concentração entre os laterais e os centrais, perdendo assim profundidade nas acções ofensivas pelas alas. E os discípulos baixaram a cabeça e agradeceram ao Senhor.” Há teólogos que defendem acerrimamente que a Última Ceia se passou depois de uma futebolada.
Consta também que todos os apóstolos queriam ficar na equipa de Jesus. Era um terror enfrentar o Senhor, pois com a omnipresença e a omnisciência, ela conseguia ser imbatível a defender no um contra um. Já a omnipotência tornava-o mortal nas bolas paradas.
Ser divino é tremendamente complicado.
O primeiro assunto que iremos abordar é o contacto com o além. Existem, como sabem, várias formas de contactar com o além. Desde as famosas Ouija boards, passando por receptores de EVP, há métodos para todos gostos. Toda a gente gostava de falar com pessoas famosas falecidas. Mas não, não o Manoel de Oliveira ainda não conta.
Durante os anos da adolescência, especialmente durante o 1º ciclo, havia um método de comunicar com o outro mundo que era particularmente querido do nosso grupo de amigos: pegava-se num livro e, com um atacador branco, prendia-se uma chave ao livro de modo a que o livro pudesse ser segurado apenas com dois dedos. Usavam-se duas pessoas (para evitar intrujices, as experiências eram realizadas dentro de ambientes controladíssimos), e faziam-se perguntas, rodando sozinho o livro para um lado e para o outro consoante a resposta fosse sim ou não.
Céptico como sempre, utilizei uma ferramenta infalível para a detecção de fraudes a nível paranormal, algo da maior importância na vida de uma pessoa seja qual for a área, o assunto de todos os assuntos: o futebol. Então fiz a mãe de todas as perguntas: quem seria o campeão nacional nessa época. Fui dando hipóteses, e ele só se manifestou quando sugeri o Guimarães. Vendo bem as coisas, até não era assim tão descabido. O Guimarães aterrorizava os grandes com aquela mítica dupla Paneira – Capucho. E, olhando agora para trás, vê-se que o Guimarães sempre foi um clube com grandes afinidades com o paranormal: veja se o caso do Bruxo de Fafe e do Prof. Alexandrino. Infelizmente o Guimarães não foi campeão.
Logo aí ficou provado que aquilo era uma farsa. Bem que o espírito podia acertar no nome do sitio onde estávamos, na nossa idade, em complicados cálculos matemáticos. Se não conseguia dizer quem seria o próximo campeão, para mim, não servia de nada.
Isto leva-me a outras questões prementes de índole religiosa. Haverá futebol no céu? Á primeira vista diria que não, porque não há árbitros no céu. E em que posição jogaria Jesus? E com doze apóstolos iria seguramente haver chatice no balneário, não estou a ver o João a ficar no banco só porque o Tomé está em grande forma. Depois sempre havia o risco do Judas marcar um auto golo… Seria complicado.
Julgo que há uma passagem na Bíblia que ilustra este assunto: “E Jesus, subindo vagarosamente ao monte, olhou para os seus discípulos e disse: Não jogarás com a defesa em linha, pois isso exige demasiada concentração entre os laterais e os centrais, perdendo assim profundidade nas acções ofensivas pelas alas. E os discípulos baixaram a cabeça e agradeceram ao Senhor.” Há teólogos que defendem acerrimamente que a Última Ceia se passou depois de uma futebolada.
Consta também que todos os apóstolos queriam ficar na equipa de Jesus. Era um terror enfrentar o Senhor, pois com a omnipresença e a omnisciência, ela conseguia ser imbatível a defender no um contra um. Já a omnipotência tornava-o mortal nas bolas paradas.
Ser divino é tremendamente complicado.
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