domingo, maio 06, 2007

Primeira Reportagem Pior Que Os Putos

Ontem fui presenteado com um bonito momento de televisão, cortesia da marcha a favor da legalização do cannabis. Marcha, atenção, é como quem diz, porque aquilo era mais um caminhar trôpego e aleatório. Consta que, ao chegarem ao fim da avenida, ficaram a olhar, confusos, uns para os outros a perguntar o que é estavam ali a fazer. Particularmente interessantes foram as entrevistas a alguns dos participantes da manifestação, que, segundo os dados da polícia tinha 500 participantes e, segundo os organizadores, tinha 1000 participantes. O que é natural, com uma moca daquelas eles já viam tudo a dobrar. Alguns jornalistas tiveram alguma dificuldade em entrevistar os queimad… perdão, os manifestantes, portanto deixo aqui o que a equipe de reportagem do Pior Que Os Putos pôde apurar:
Jornalista – Porque é que participa nesta marcha?
Queimad… Manifestante – Ora bem, isto é assim, as autoridades querem escamotear o facto de que o cannabis faz bem aos olhos!
J – Isso não é a cenoura?
M – É. Mas não foi isso que perguntou?
J – Eu perguntei porque é que participou nesta marcha.
M – Ah. Ouvi dizer que ia haver ganza por aí.
J – Conhece os aspectos negativos do cannabis?
M – Ser proibido é o aspecto mais negativo do cannabis. Porque as autoridades e o estado sonegam informações do público em geral sobre as benesses do consumo! E das várias utilidades deste!
J- Que utilidades conhece?
M – Fuma-se. Ingere-se. Inala-se. Respira-se. Já são muitas.
J – Então e o facto do cânhamo poder ser utilizado no fabrico de roupa, por exemplo?
M – E pode-se fumar a roupa, depois?
J – Julgo que não.
M – É pena.
J – O que tem a dizer do facto de o cannabis ter efeitos psicotrópicos?
M – Há para aí pessoal que diz que causa alucinações e mais não sei quê, mas eu posso garantir… Olha o Elvis! Elvis man, grande abraço! Ganda maluco este Elivs…Como estava a dizer, posso garantir que nunca tive alucinações.
J – Certo. Então e diga-me, o que é que mudava em termos legislativos relativamente ao cannabis?
M – Simples. Liberalizava e legalizava, e mais coisas que queiram dizer que podemos fumar umas brocas na boa sem corrermos o risco de irmos dentro, só porque temos guarnições para uns meses. É que, parecendo que não, a prisão ainda é húmida e eu tenho sinusite crónica e renite alérgica, ia ser complicado.
J – Então e as afirmações de que a cannabis pode provocar ansiedade?
M – Também não sei de nada. E esta manifestação que não anda. E estamos parados há muito tempo. Consegue ver se está a andar? Consegue? Consegue? Anda lá, anda lá…
J – É, então, a favor de um referendo?
M – Sobre o quê?
J – Cannabis.
M- Cannabis? Onde? Arranja uma beca!

3 comentários:

o (grande) autor disse...

AHAHAHAHAH

MUITO bom.

Anónimo disse...

AHAHAHAH, eu com todo o respeito em relação a este monte de merda que este anormal aqui pos só tenho a dizer que lhe devia ser introduzido um pau com um diametro bastante aceitavel, pela cavidade rectal acima, Sr bastonário e sr jurista, tá bem descrito? ou preferes que eu seja mais explicito?

Sr. Jurista disse...

Uiii, alguêm ficou chateadinho....Mas tambem não será preciso utilizar vernáculo para se expressar, não acha, sr. anónimo?