Considero deveras salutar o facto de se festejar o Dia do Trabalhador. Agora, meus amigos, há festejos e festejos. Gostava de saber quem foi a suprema inteligência que se lembrou de lançar foguetes às oito da manhã. Num feriado. Do Dia do Trabalhador. Quando os trabalhadores estão a descansar. Este tipo de festejos só pode ser considerado, e falando agora de algo realmente importante, o futebol, aos festejos do famoso Bitaites, aquela personagem que dá pelo nome civil de Hernâni Gonçalves. Os trabalhadores estão a dormir meus amigos. Querem defender os direitos dos trabalhadores? Então e que tal defenderem o direito ao descanso e ao sono? O pessoal gosta é de desculpas para fazer barulho. E lá está novamente o futebol, parece que ganhámos novamente contra a Inglaterra nos penalties.
Enquanto a CGTP vai desfilar por Lisboa (resta saber se há actores de novelas convidados, porque, parecendo que não, a Floribella atrai muitos trabalhadores, especialmente trabalhadores infantis) enquanto a UGT tem uma festarola em Loures, tendo como convidada especial Ruth Marlene.
A escolha de Ruth Marlene é acertadíssima e revela um tremendo bom senso da parte dos organizadores. Se nos Estados Unidos temos como referência artistas como os Rage Against The Machine ou Kanye West, e na Irlanda temos os U2, em Portugal, quando se fala de artistas cujas músicas têm um forte teor político, pensa-se logo em Ruth Marlene. Mas é que é logo. Músicas como “Chupa no dedo” falam da opressão da classe trabalhadora, que, privada da distribuição equitativa da riqueza, tem de chupar no dedo enquanto os capitalistas comem iguarias do bom e do melhor. Já o clássico “Pisca Pisca”, com letras corrosivas como “Eles olham p’ra direita e pisca pisca, eles olham para a esquerda e pisca pisca”, foca claramente a promiscuidade ideológica dos principais partidos do governo, utilizando políticas de esquerda e direita como melhor lhes aprouver. Vai haver mosh nesse concerto.
Para a próxima deixem-me dormir… Até porque eu trabalho hoje!
Enquanto a CGTP vai desfilar por Lisboa (resta saber se há actores de novelas convidados, porque, parecendo que não, a Floribella atrai muitos trabalhadores, especialmente trabalhadores infantis) enquanto a UGT tem uma festarola em Loures, tendo como convidada especial Ruth Marlene.
A escolha de Ruth Marlene é acertadíssima e revela um tremendo bom senso da parte dos organizadores. Se nos Estados Unidos temos como referência artistas como os Rage Against The Machine ou Kanye West, e na Irlanda temos os U2, em Portugal, quando se fala de artistas cujas músicas têm um forte teor político, pensa-se logo em Ruth Marlene. Mas é que é logo. Músicas como “Chupa no dedo” falam da opressão da classe trabalhadora, que, privada da distribuição equitativa da riqueza, tem de chupar no dedo enquanto os capitalistas comem iguarias do bom e do melhor. Já o clássico “Pisca Pisca”, com letras corrosivas como “Eles olham p’ra direita e pisca pisca, eles olham para a esquerda e pisca pisca”, foca claramente a promiscuidade ideológica dos principais partidos do governo, utilizando políticas de esquerda e direita como melhor lhes aprouver. Vai haver mosh nesse concerto.
Para a próxima deixem-me dormir… Até porque eu trabalho hoje!
2 comentários:
Brilhante! Ruth rulez !
É, concordo. Agora a conduzir é que acho que não é grande coisa.
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