Na véspera de mais um encontro da Associação dos Antigos Combatentes Unidos da Brandoa, no Mundial 2006, vi dois livros muito interessantes sobre o Mundial. O primeiro chama-se A Mística do Número 10 e, obviamente que não fala do Hugo Viana. Tudo bem que ele desaparece, toda a gente jura que não o vê, até pode ser considerado místico, mas não, não é sobre ele. A genialidade do livro começa logo pela capa: fotografias de Platini, Eusébio, Maradona, Ronaldinho e… Luís Figo. Para já, salta logo à vista o facto de o homem ter sido o 7 a vida quase toda, tirando aquela passagem pelo Real Madrid. Se fosse só pelo número até perdoava, mas o Figo foi extremo a vida toda. Tudo bem, ele agora quase não se mexe (apesar disso, há que admitir que está a ser o nosso melhor jogador do Mundial…) e percorre terrenos mais centrais, mas ele notabilizou-se como extremo. E dedicam um capítulo ao homem e tudo. Percebem muito de futebol estes autores. Especialmente quando deveria estar na capa o único e inigualável Zinedine Zidane. O França 98, pelos vistos, ainda deve estar na memória dos autores brasileiros. E RUI COSTA, ouviram falar? Que tal estudarem um bocado? Só podem ser anti-benfiquistas. Eu até posso ligar o número 10 ao Figo: 10 kg mais gordo, 10 anos mais velho, precisa de 10 fintas para ser bem sucedido…. Mas, mesmo assim… É rebuscado.
E o outro livro, meus amigos, que pérola. Tem o banalíssimo nome de Estádios Eurpeus de Futebol. Até aqui nada de mais. Estive a folhear o livro, e, obviamente, procurei logo o melhor estádio do mundo! Infelizmente o estádio do Tourizense não estava disponível, por isso fui procurar o estádio do Benfica. E, meus amigos, qual não é o meu espanto quando vejo isto (peço desculpa pela qualidade das imagens, o Nokia não dá para mais…):
Eu que pensava ser o maior Benfiquista do mundo, fiquei pela primeira vez a saber que a alcunha do estádio é “Catedral das Emoções”. A parte do Catedral já tinha percebido e tal, mas a parte das emoções… Deve ter ganho este título depois das belíssimas exibições da era Koeman. Depois, diz que o primeiro jogo foi o Benfica 2 – Nacional de Montevideo. Não, não foi um erro meu. Eles não atribuíram qualquer resultado aos pobres Uruguaios. Eles também vieram cá só para ver a bola. Movido por uma curiosidade mórbida, fui ver o estádio dos parentes pobres, e qual não é a minha alegria quando vejo isto:
Palavras para quê, meus amigos, “A Casa-de-Banho”! Muito bom. Portanto é assim que são vistos lá fora, como a casa-de-banho. Agora podia ser o momento em que eu faria trocadilhos com casa de banho, fezes e a qualidade da equipa do Sporting, mas nem vou por aí. Nem sequer é preciso. Eu não sei se a responsabilidade é do autor, Michael Heatley de seu nome, ou da tradutora Avelina Ferraz ou da responsável pela revisão da tradução Isabel Ferreira, mas desde já um obrigado por este momento precioso de comédia.
Até à próxima!
2 comentários:
Estou chocado, mas abrirei a minha alma no proximo post.
3 vivas para o Michael Heatley!!! iup iup urra ehehe oh sr jurista voce defenda já o seu estádio hm? n se deixe ficar =P qnt ao estadio da luz pah... qnd as pessoas sabem... sabem =)
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