sexta-feira, maio 26, 2006

Sr. Professor, Um "Quase" Homem!

Primeiro que tudo queria deixar aqui um forte abraço ao Sr. Professor, companheiro inexcedível na Irmandade da Coluna Torta, que hoje completa a bonita idade de 24 anos. Mesmo assim, apesar de viajar na onda da juventude, o Sr. Professor é um poço de sabedoria. E doenças. E sabedoria sobre doenças. O homem devora livros de medicina, e, pasme-se, acha que tem sintomas de tudo e mais alguma coisa. Gostava muito de poder dizer que, com 24 anos, o Sr. Professor já é um homem, mas acho que a operação de mudança de sexo está marcada só lá para Agosto. Fica, no entanto, registada a boa intenção.
Muito bom, o post do Sr. Jurista, e nem sequer vou dizer que há alguém (vamos chamar-lhe "Sr. Professor" para proteger a sua identidade) que tem um autocolante com a mítica sigla "GT" no seu Fiat Punto. Fica aqui já este assunto esclarecido.
E claro, não queria partir sem deixar aqui uma palavra de incentivo ao Grupo de Forcados Amadores da Associação Recreativa de Barcelos, que tão boa figura fez contra a selecção de Sub-21 da Sérvia e Montenegro. Oh, shor Oliveira, tudo bem que eles são rijos e tal, mas que tal por alguém a jogar que perceba de futebol? Não sei, é só uma sugestão.
Quanto ao Sr. Filósofo, consta que foi com o Sr. Professor à consulta de medicina do trabalho. Graças a Deus, estavam os dois bem de saúde (apesar dos veementes protestos do Sr. Professor) e o único reparo feito pelo Sr. Doutor foi no sentido de eles os dois usarem SEMPRE protecção nos momentos íntimos. Eles assentiram e saíram, de mão dada, pela rua do Salitre abaixo, até ao Cais do Sodré.
Ontem foi o Dia da Espiga, algo que me fez lembrar o Sr. Filósofo. E porquê? A cada esquina de Lisboa ouvia sempre uma vendedora a gritar "RAMINHOS! RAMINHOS!".
Já o Sr. Jurista teceu duras palavras em relação ao grande Nuno Gomes. Justas, deve-se acrescentar, mas demasiado duras. Quando o Ricardo cantava (algo, na minha humilde opinião, bastante mais grave) não vi ninguém a preocupar-se. Sei que vou ser criticado, pois as pessoas vão dizer: "Ah e tal, ele é um frango, é uma ave, é suposto as aves cantarem!". Tudo bem, é um argumento válido. Mas aquilo não é cantar! Eu quando ouvi pela primeira vez a canção do homem pensei porque é que raio estavam a dar imagens das torturas de um campo de concentração Nazi.
Na minha ida à consulta de medicina de trabalho optei por ir de comboio. Já lá iam cerca de 4 ou 5 anos desde que andei de comboio pela última vez. Não foi assim tão mau, tirando o facto de, ali na zona de Carcavelos, depois de o comboio ter enchido, comecei a ouvir uma mulher a gemer atrás de mim. Parei de ler o grande livro Uma Casa Na Escuridão, de José Luís Peixoto, para tentar discernir o que seria aquele som. Durante os primeiros minutos pareciam gemidos de uma mulher louca de desejo. Mas, qual não foi o meu espanto quando, através do reflexo do vidro, vejo que é um homem a cantar, enquanto vibrava com a bela música da Madonna que saía do seu iPod.
Parabéns, Sr. Professor, mais uma vez!

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